segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Fotos Antigas: Tratores Farmall em Birigui - SP


- Nada menos que oito Farmall FC-N Diesel enfileirados para a foto antes de seguirem rumo aos seus novos proprietários. A outra imagem talvez um desses tratores fotografado durante as obras de calçamento de uma das ruas da cidade. As fotos vieram do MuseuBirigui.com.br

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Fotos Antigas: Ferguson em São João da Boa Vista

- Senhor João Mousessian e seu Ferguson diesel com o arado dois discos (também Ferguson). A foto que deve ser dos anos 60, veio da página Memória Sanjoanense no Facebook. 



Fotos Antigas: Agência Massey Ferguson em Itapetininga-SP

- Bonita foto de uma agência Massey Ferguson nos anos 70. Na imagem que retire da página Itapetininga Antiga em Fotos, no Facebook, um provável Massey 265 novo e um Massey 50x, certamente usado, junto as grades, plantadeira e carretas. Além dos carros da época.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Fotos Antigas: Tratores da Família Graeff



- O leitor do blog, sr. Luis Fernando Graeff, nos envia bonita foto dos tratores da família de décadas atrás. Da esquerda para a direita, Hanomag R45, IH Farmall, International 560, Massey Harris e Ferguson, junto aos Graeff e amigos, bem antigamente lá no querido Rio Grande do Sul!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Fotos Antigas: Hanomag da Fazenda Suíssa

- Iniciamos o ano de 2016 com uma bela e rara foto de uma esteira Hanomag WD Z25 do final da década de 1920, junto ao surpreendente relato que segue abaixo:


“Essa foto mostra como por si só, um avanço tecnológico pode ser enganoso. Até então havia nas estradas da fazenda somente tração animal de cavalos, mulas e bois. As carroças e os carros de bois tinham grandes rodas de bitola estreita, eram puxadas por 6 juntas de animais que aos pares sob o peso das cangas venciam qualquer terreno. Logo havia 200 mulas e dezenas de carroças à cuidar mas já que não faltava terra para pastagens o problema maior era conseguir carroceiros habilidosos. A colheita aumentava juntamente com a área de plantio. Muitos quilômetros de estrada arenosa, o calor e a sede obrigavam a troca frequente dos animais e jornadas de trabalho reduzidas. Com o acúmulo dessas dificuldades algo tinha que ser feito a respeito dos transportes. A solução do problema parecia ser a mecanização mas como os caminhões Ford e Chevrolet, os únicos disponíveis com qualidade e preço razoável, transportavam pouca carga e sempre patinavam nos areões só restava arriscar a importação da última novidade: o trator de esteira Hanomag que os irmãos Bromberg tinham acabado de receber de sua sede em Hamburgo. Esse trator era sensacional, forte como um tanque de guerra, motor a gasolina com 100 cv, barulhento, acionado por alavancas, manivelas e pedais, com uma cabine atrás do comprido capô de latão polido. Ele puxava uma carreta sobre esteiras com o dobro do comprimento dos carros de boi e capacidade de carga três a quatro vezes maior, adequado ao solo fofo, enfim o veículo ideal! A sensação, o monstro Hanomag e sua gigantesca carreta, durou pouco como costuma acontecer com sensações, pois ficou evidente que um avanço tecnológico no lugar errado pode ser enganoso. Esse primeiro trator de esteira dos anos 1920 chegou cedo demais. O motor superaquecia e as esteiras quebravam em pouco tempo vitimadas pela abrasão da areia. A boa ideia não estava amadurecida porém o feito pioneiro apesar de grandioso foi logo esquecido.”

- A foto e o belo texto contando a chegada e posterior "desastre" com a esteira Hanomag retirei do blog Memória 22 que resgata a história da Fazenda Suíssa, antiga fazenda cafeeira do Oeste Paulista, hoje pertencente ao município de Guaimbê-SP.

- Importante destacar que esse é um dos muitos exemplos do que aconteceu com o maquinário importado que vinha ao Brasil daquela época. As máquinas eram desenvolvidas e produzidas sempre visando seu país de origem, e os primeiros problemas eram com o clima, o tipo de solo, etc. Sem contar a falta de instrução dos carroceiros, que do dia pra noite viravam tratoristas de máquinas inglesas, polonesas, alemãs, italianas, americanas, russas, enfim seria necessário um verdadeiro poliglota pra entender todas as configurações uma vez que os manuais nem sempre eram traduzidos!